sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tv por assinatura no Brasil: as coisas podem melhorar


A tv paga no Brasil passa hoje, na minha opinião, por um momento de descrédito, em especial, junto aos seus assinantes, aqueles que, em tese, deveriam ser os mais cativados por operadoras e programadoras.

Não falo isso por ter passado por algum problema na atualidade com a minha operadora: venho , em verdade, percebendo que a tv por assinatura no país vem perdendo QUALIDADE. Perceba: quando a Sky opta por incluir canais de televendas e excluir o Eurochannel, a quem ela presta este serviço? Ora, por mais que algum assinante assista comerciais 24 horas, o canal excluído tem uma maior audiência e um conteúdo com maior qualidade que os polishops da vida. Quando o Discovery exibe duas horas diárias de programação, a quem serve a programadora?

Pensam operadores e programadores em adquirir, cada vez mais, dinheiro, mas o método é equivocado. Note: nenhuma grande operadora incluiu o Tooncast em seus respectivos line-up. Por qual motivo? Mas a inclusao do Megapix foi quase automática... Um peso e duas medidas?

Percebe-se quase um cartel. O Grupo Abril que o diga: tentar produzir conteúdo fora do eixo Globosat é quase uma tentativa de suicídio. Os canais do grupo Clarson,, salvo engano o nome é este, também foram evaporados no Brasil, pincipalmente após a fusão da Directv com a Sky.

Penso que esta falta de norte na tv paga tem uma ótima oportunidade para acabar: o projeto de lei 29, em tramitação no Congresso Nacional desde 2007, apesar de, na minha opinião ter alguns erros, pode ajudar a minorar os problemas.

Pensar em um outro mundo para a tv por assinatura não é preciosismo de uma elite burra, nas letras de Darcy Ribeiro. É, também, pensar em inclusão digtal para a população. Necessário, portanto, corrigir os erros existentes, que são muitos, para que essa inclusão seja realizada. O PL 29 é uma ótima oportunidade.

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